domingo, 6 de junho de 2010

Multidão gentil. Pessoas se apertando. Músicas que não conheço, então nem ouso cantar.
Danço mesmo assim, na claridade do dia. No começo meio sem graça, contudo, já eu mesmo no final.
Vinho barato e sorrisos tímidos. Se a luz do dia pudesse me mostrar de verdade eu seria o dono do mundo.
Mais vinho barato. Bocas estranhas. Seu nome. Outro gole. Boca conhecida.
Sensação de euforia que me faz continuar, mesmo meus lábios estando cansados de tantas bocas estranhas.

Um comentário:

Fabíola Oliveira disse...

Parece-me que em seus textos você gosta de revelar o tédio, né. Já li dois e a ideia me parece a mesma.