sexta-feira, 29 de abril de 2011

Por vezes, ao passar de relance pelo meu reflexo mal me reconheço.
Me falta algo ali. Bem no centro dos olhos.

Uma fagulha que outrora existia em mim.
Associo tal centelha com a esperança. Com a vaga ideia de que tudo irá ficar bem.
Pois assim como a fagulha, essa ideia, não esta mais la.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tem vezes que me sinto desfeito.


Como se houvesse pedaços de mim por todos os lados.


Indecisões. Interrogações. O meio-termo.


O dualismo que me divide, que me rasga.


Que me faz em milhares de pequenas peças


E já não sei mais onde termino e você começa.