quinta-feira, 15 de abril de 2010

Eu sou poesia,
não respeito os limites usuais.
Transfiguro as narrações do dia.
Tenho meus versos e minhas rimas
e me divido em estrofes.

Sou poema,
e minhas linhas não extremas sequer tocam o horizonte.
Meus versos dizem muito, ou dizem nada,
com uma única palavra.

Sou poesia, e faço uso da minha licença
Me recuso a ser parte de um sistema
daqueles que se enquadram em margens convencionais.

Ora épico, ora lírico
Sou poema para poucos,

dos difíceis de ser lido.

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